O Grave Erro da AIDS

The AIDS Blunder (O “Grave Erro da AIDS”)

David Rasnick, Carta publicada no Guardian de Johannesburg, em 2001

A hipótese HIV da AIDS é o maior erro científico do Século XX. É cada vez mais evidente que a AIDS não é contagiosa, não é sexualmente transmissível, nem causada pelo HIV. Eu confesso que o embaraço é o principal obstáculo para expor esse fato simples. Então porque estamos sendo bombardeados, quase diariamente, por uma ladainha sem fim sobre os horrores da AIDS e as estatísticas do HIV? Porque virtualmente todos os médicos e agentes de saúde pública professam sua inabalável obediência à hipótese não comprovada que a AIDS é contagiosa e sexualmente transmissível, quando as evidências se colocam majoritariamente contra essa hipótese?

Existe mais de cem mil médicos e cientistas que construíram suas carreiras e reputação pela simples aceitação do “artigo de fé” sobre a AIDS. Nos tardios dias de hoje, é o simples embaraço humano que se transformou no grande obstáculo a impedir que a insanidade da AIDS chegue a um fim. É o medo de estar errado de forma tão óbvia e desalentadora a respeito da AIDS, que venha o obrigar manter seus lábios selados. O dinheiro flui e a retórica da AIDS numa espiral estratosférica chega às alturas do absurdo.

Os médicos que conhecem ou suspeitam sobre a verdade, ficam embaraçados ou temerosos em admitir que o teste HIV é um absurdo, e deve ser banido, e que as drogas anti-HIV lesam e matam as pessoas. Dizem-nos para temer os anticorpos, e acreditar que os anticorpos anti-HIV são os anunciadores da doença e da morte nos próximos dez anos. Quando você protesta sobre esse absurdo e assinala para o trabalhador de saúde que os anticorpos são a essência da imunidade antiviral, suas objeções são tomadas com desprezo ou com um embaraçoso silêncio.

O Instituto Nacional de Saúde, o CDC (Center for Disease Control), o Conselho dos Médicos da África do Sul, a Organização Mundial de Saúde estão aterrorizando milhões de pessoas em todo mundo com a política incansável e absurda de associar sexo com morte. O senso de autopreservação faz com que essas instituições não só mantenham, mas aprofunde seus erros, o que leva a mais medo, sofrimento e miséria ao mundo – a antítese da razão das suas existências.

O único caminho para nos livrarmos do grave erro da AIDS e chegar ao fim dessa tirania do medo, é conseguir um debate internacional aberto sobre tudo que envolve a AIDS. A raiva seria uma resposta natural diante do tamanho escândalo que a AIDS significa. A raiva tem o seu lugar, mas ela deve ser posta de lado rapidamente. É um erro se focar nos vilões e em quem punir. O “Grave Erro da AIDS” é um fenômeno sociológico em que todos nós temos uma parcela de responsabilidade.

Ultimamente, o “Grave Erro da AIDS” não é realmente sobre a AIDS, nem mesmo sobre saúde e doença, nem mesmo sobre ciência e medicina. O “Grave Erro da AIDS” tem a ver com a saúde da nossa democracia. Uma democracia saudável demanda dos cidadãos que eles mantenham um olhar cético, até mesmo de suspeição, sobre suas instituições, com o intuito de prevenir o desvio dessas instituições para a autonomia e o autoritarismo, como vemos hoje.

O “Grave Erro da AIDS” nos revela a necessidade de repensar e reestruturar nossas instituições de governo, ciência, saúde, academia, jornalismo e midia. Devemos substituir o Instituto Nacional de Saúde que é o grande gerente do fundo de financiamento às pesquisas, por várias fontes de financiamento que competissem entre si. Devemos reestruturar o processo “peer review” das publicações científicas, para que elas não promovam ou protejam algum dogma particular ou modismos de pensamento, ou exclua idéias e pensamentos contrários. Um jornalismo robusto e investigativo deve ser revivido, revalorizado e estimulado.

Finalmente, como cidadãos devemos tomar de volta a autoridade e a responsabilidade por nossa própria saúde e bem estar bem como das nossas democracias.

Atenciosamente

David Rasnick, PHD

http://www.davidrasnick.com/David_Rasnick/Homo.html

Especialista em Proteases e Inibidores de Proteases por 25 anos na Indústria Farmacêutica

Ex-Presidente do Rethink AIDS e da International Coalition for Medical Justice

Membro do Grupo de Aconselhamento da Presidência da República da África do Sul, 2000-2008