Sobre a Doença Coronária
Se você teve o diagnóstico de problema nas coronárias, você precisa compreender algumas coisas sobre o seu problema:
- A doença coronariana é reversível
- A doença coronária começa ao nível do sangue, com a formação de microtrombos e microplacas, que vão se depositando nas artérias, lesam o endotélio (mucosa da artéria) e o tecido elástico (tecido conectivo).
- A doença coronária não pode ser revertida pela cirurgia do bypass (ponte de safena), angioplastia, stent ou drogas.
- A formação de microtrombos é conseqüência do processo oxidativo (radicais livres)
- Os fatores lesivos sobre o coração mais importantes são: o stress e a raiva
- O colesterol natural é um antioxidante que protege o coração, ao invés de lesá-lo.
- Um coração lesado se cura com nutrientes, não com drogas bloqueadoras (betabloqueadores, bloqueadores de canais de cálcio, etc)
- Uma abordagem racional da doença coronária deve incluir: dieta saudável, nutrientes, ervas, exercícios físicos, controle do stress e a prevenção de microtrombos pela quelação com EDTA.
- A doença coronária é reversível: a doença coronária é reversível mesmo para pessoas que não tiveram resultados com o bypass e a terapia com drogas. Isso não é uma opinião é um fato. Estudos recentemente compilados mostraram que pessoas com insucesso na cirurgia do bypass e ou angioplastia, que se submeteram à quelação com EDTA, 61% descontinuaram completamente as drogas; 75% reduziram as drogas e sintomas. Em suma, em 78% dos pacientes os resultados foram considerados excelentes.
- A doença coronária começa no sangue circulante com a formação de microtrombos que obstrui as artérias - O sangue circulante em estado de hipercoagulabilidade forma e desfaz microtrombos. Germes na circulação aumentam a formação de microtrombos, coagulam o sangue como o lactobacilo coagula o leite na coalhada. Os microtrombos se acumulam e formam as placas. Daí o aumento do risco coronariano na doença periodontal (infecção da gengiva) e na disbiose intestinal.
- A doença coronária não pode ser revertida por cirurgia do bypass, angioplastia ou drogas bloqueadoras - De acordo com o New England of Medicine (June 18, 1998), a angioplastia e a cirurgia do bypass aumentam o risco de vida em pessoas que tiveram ataque cardíaco, quando comparado com aqueles que não se submeteram a tais procedimentos. Ambos aumentam a mortalidade nos períodos: a) durante a hospitalização; b) um mês após deixar o hospital; c) após um ano. Isso não é surpresa quando consideramos ser o ataque cardíaco conseqüente ao processo de formação de microtrombos na circulação sanguínea. Nem a cirurgia, nem a angioplastia dão conta desse problema. O mesmo acontece em relação às drogas usadas.
- A Hipercoagulabilidade do sangue é resultado da sobrecarga oxidativa: Oxidantes como a adrenalina, coagulam as proteínas, oxidam os açúcares e gorduras do sangue e tecidos, como o fogo cozinha uma carne. Antioxidantes como a Vitamina C previnem esse processo. Alguns oxidantes são produzidos no organismo naturalmente como parte do metabolismo, enquanto outros entram no organismo com a água, ar e alimentos. Exemplos de oxidantes são os radicais livres, o peróxido de hidrogênio, a adrenalina, o fumo, excesso de ferro e cobre. Os antioxidantes não só previnem a formação de microtrombos, mas desfazem os recentemente formados.
- Os fatores lesivos sobre o coração mais importantes são: o stress e a raiva: outros fatores comuns que promovem a hipercoagulabilidade são: adrenalina, ácido láctico, sobrecarga de açúcar, excesso de minerais (Ferro e cobre), infecções, inflamação crônica, cigarro, homocisteina aumentada, dieta pobre em alimentos antioxidantes.
- O colesterol natural é um antioxidante que protege o coração, ao invés de lesá-lo: O colesterol é um antioxidante. Acusar o colesterol natural, não oxidado (não rançado) de provocar doença coronariana é um grave erro bioquímico. . Em 1991, o Britsh Medical Journal publicou resultados surpreendentes de um grande estudo feito nos EUA e Europa sobre o uso de drogas para reduzir o colesterol. Esse estudo revelou que o grupo em uso de redutor do colesterol teve uma diminuição da incidência de infarto menor que 1%, exatos 0,32%. Portanto a redução do colesterol não reduz a mortalidade coronariana.
- Um coração lesado é regenerado com nutrientes e não com drogas: um programa racional na doença coronariana deve contemplar: a) prevenção da formação de microtrombos, através do controle do stress, da boa hidratação, da boa alimentação, do uso de nutrientes e ervas que protegem o coração, da correção de processos disbióticos (alteração da flora) em boca e intestino; do exercício físico e da quelação com EDTA. Os nutrientes mais importantes para o coração são: magnésio, coenzima Q10, taurina, lecitina, glutation, omega 3, Vitamina C. Seguidos do ácido pantotênico, ácido lipóico, potássio, Vitamina E , A e inositol.
- Quelação com EDTA: A quelação venosa com EDTA deve ser considerada como parte fundamental na reversão da doença coronariana avançada. Cerca de 30 sessões de quelação geralmente trazem grandes benefícios aos pacientes.
O outro lado da Doença Coronária e do Colestrol
Um hospital dos EUA fez um anúnco onde diz ter 98% de sucesso na cirurgia do bypass coronariano. Ao invés de júbilo essa declaração deveria ser considerada como triste e decepcionante. A questão real é definir como se avalia o sucesso cirúrgico. Será que apenas pela mortalidade perioperatória? A realidade sobre o bypass coronariano foi revelado por recente estudo publicado no New England Journal of Medicine: pacientes idosos nos EUA sofreram 7,8 vezes mais cirurgias de bypass coronariano do que grupo similar no Canadá. No acompanhamento de um ano, não houve diferença entre os grupos. No editorial a mesma revista médica afirma que os cardiologistas americanos implantam cinco vezes mais stents que os seus pares de outros paises e afirma: "os cardiologistas acreditam equivocadamente que os stents reduzem os riscos de ataque cardíaco e morte". Mais adiante finaliza após análise de 6400 cirurgias de bypass e angioplastia: "com considerável clareza e consistência podemos hoje dizer que tais métodos (bypass e angioplastia) não oferecem benefícios superiores ao tratamento clínico standard".
As drogas redutoras de colesterol tem sido um grande filão para a indústria farmacêutica com quase nenhum benefício para os pacientes. Médicos chegam a prescrevê-las inclusive para pacientes com níveis normais de colesterol. Essas drogas apresentam riscos conhecidos de provocar câncer, disfunção hepática, fadiga, morte súbita, etc. Os interesses da indústria farmacêutica e de alimentos inverteu noções absolutamente irrefutáveis em relação ao papel do colesterol no organismo, e tornou esse nutriente vital no inimigo número um. Essa arte de deturpar os fatos, devemos reconhecer, é uma especialidade da indústria do "Public Relation" do Tio Sam.
O colesterol natural, não oxidado (não rançado) é um antioxidante. Acusar o colesterol pela doença coronária é como acusar a água pura por doenças. O colesterol oxidado, como a água poluída, é que pode causar doença. Portanto, o foco deve ser dirigido para o colesterol oxidado, ao invés de para os níveis sanguíneos de colesterol.
Os estudos sobre a participação do colesterol no adoecimento humano são claramente manipulados para dar suporte ao uso de drogas redutoras do colesterol. Não existe até hoje qualquer estudo a demonstrar que as drogas redutoras de colesterol reduzem os riscos coronarianos.