A Importância da Dietética

A medicina Integral considera a alimentação primordial, tanto no processo de desequilíbrio, quanto na terapêutica. Se falamos em interação, sem dúvida a principal interação que o organismo realiza se dá através dos alimentos.

Toda medicina ou sistema terapêutico têm seus modelos dietéticos próprios, mas a grande maioria guarda em comum as "regras da boa dietética", que são regras gerais aplicáveis indistintamente a todos. Algumas medicinas tradicionais como a Chinesa e a Ayurveda fazem classificações de "padrão individual" para adequar a dieta.

A Medicina Integral acolhe os ensinamentos das várias vertentes dietéticas, mas levanta aqui também a questão da individualidade, neste caso, da individualidade metabólica. Já temos informações suficientes para sustentar haver diferenças bioquímicas gritantes entre os indivíduos. Um indivíduo pode ter uma função bioquímica importante, como a metilação do fígado, que é parte do processo de desentoxicação,100 vezes mais eficaz que outro, e assim por diante em centenas de outras funções bioquímicas. Essas características, acabariam moldando a individualidade metabólica de cada um.

Por isso é precipitado afirmar que tal alimento ou tal dietética é a ideal. Depende para quem. Hoje já sabemos que a dietética vegetariana é responsável pelo desequilíbrio de muitas pessoas, enquanto outras se curam e vivem saudáveis sendo vegetarianas. Isto se aplicaria às regras dietéticas em geral, principalmente, às regras supressoras ou indutoras.

Acredito, que de outra forma, podemos afirmar regras gerais válidas como: evitar o uso de refinados (açúcar e farinhas), ingerir quantidade adequada de gorduras animais saudáveis, reduzir a inges ta de proteinas animais, evitar corantes, conservantes e aditivos alimentares, aumentar a ingesta de fibras e alimentos crus, evitar gorduras hidrogenadas (óleos vegetais, margarinas) e frituras, etc.

De volta à questão central da dietética - a individualidade metabólica - temos de início um grande desafio: como identificar as características de cada indivíduo. É raro o indivíduo não se referir a um alimento que seu organismo não tolera, sem que isto signifique alergia, mas sim dificuldade do organismo metabolizá-lo, como bem identificou o Dr. Randolph , o criador da medicina ecológica.

A medicina ecológica estabeleceu a estratégia de uma história clinica exaustiva, na busca de sensibilidade alimentar, seguido do teste de afastamento e reintrodução do alimento alvo. Essa medicina, descobriu que o organismo aceita um alimento que ele tem sensibilidade, se este for introduzido a cada quatro dias. Este curioso fenômeno ainda não foi explicado, mas deixa uma pista de, possivelmente, se tratar de deficit metabólico, que se torna manifesto quando o organismo é exposto com mais frequência a um alimento que o suscita.

A prática da medicina ecológica exige uma persistência do médico e uma grande dedicação do cliente. Aqui entre nós, é raro o cliente aceitar esta rotina investigativa.

No entanto, esta rotina investigativa pode ser grandemente simplificada com o uso das técnicas de Biorressonância e da Kinesiology/Balanceamento muscular.

Ultimamente, a vertente que privilegia a individualidade metabólica, tem feito avanços significativos com o estudo do pH sanguíneo e de outros liquidos corporais, para identificar o padrão metabólico do indivíduo.

A questão da dieta alcalina/ácida é antiga na medicina natural do Ocidente. Os alimentos são classificados em ácidos (as proteinas animais, vinho, vinagre, iogurte, coalhada, etc), acidificantes (açúcar, alimentos que levam farinha: pão, biscoito, massas, etc) e alcalinos (vegetais). No entanto, com os estudos de pH após a ingesta de alimentos, viu-se que algumas pessoas acidificavam após comerem carne e outras alcalinizavam. Com essas evidências, abriu-se um enorme campo de estudo e novas possibilidades de se detectar o padrão metabólico individual.

O estudo do "Bioterreno de acordo com Vincent" avalia não apenas o pH do sangue, saliva e urina, mas mede ainda a resistência elétrica e o potencial de oxi-redução desses liquidos, oferecendo, assim, um perfil bastante sensível do metabolismo individual.