Tributo a Judy Mikovits, PhD
A destacada virologista Judy Mikovits tem sido uma luz no fim do túnel da insanidade implantada no mundo pela pandemia Covid-19.
As descobertas de Mikovits foram suprimidas pela violenta campanha de descrédito movida pelas corporações, em especial as farmacêuticas.
Suas descobertas são sem sombra de dúvida essenciais para se compreender em profundidade a tragédia que acomete a humanidade.
O que a Dra Mikovits descobriu é uma bomba atômica de vários kilotons, que nocauteia o discurso e a prática da medicina oficial.
Sou um clínico que pratica a medicina funcional e integral, em que a busca das causas do adoecimento é parte fundamental da prática clínica. Ou seja, quando fazemos um diagnóstico temos também que levantar os fatores causais daquele adoecimento, pois não pode haver cura se não conseguirmos aliviar o organismo dos fatores estressantes/causais.
As doenças crônicas representam cerca de 90% do adoecimento humano atual, e a medicina oficial não é capaz de nomear a causa ou causas de 100% desses adoecimentos, são chamados por ela de idiopáticos.
Na busca de entender as causas das doenças crônicas como autismo, fibromialgia, fadiga crônica, alergias, autoimunidades, esclerose múltipla, esclerose lateral, doenças psiquiátricas, etc., o clínico da medicina funcional observa e dialoga com o organismo em doença crônica, para entender o que se passa. Há muito já sabíamos do papel das vacinas e do uso das drogas químicas na produção do adoecimento crônico, mas não tínhamos condições de dizer como isso acontecia.
Quando as descobertas da Dra Mikovits foram publicadas, o quebra cabeça do adoecimento crônico começou a ser fechado, e a coisa era muito mais grave do que imaginávamos.
Mikovits é uma especialista das mais experientes em retrovírus. O retrovírus é um vírus de RNA que possui uma enzima chamada transcriptase reversa que tem a capacidade de imprimir parte de seu código no DNA da célula e, dependendo do gen acometido pode provocar enormes transtornos de informação genética. O mais famoso retrovírus é o HIV/AIDS, mas a família retrovírus é enorme. Temos os Xenoretrovírus (vírus de fora) como o HIV, XMRV, HTLV1 e 2, e os endorretrovírus que representam 10% do genoma humano. Vou repetir, 10% dos nossos gens são retrovírus. Os endorretrovírus desempenham um papel fundamental na defesa do genoma da célula contra a invasão por outros vírus e provirons.
No entanto, essa massa de retrovírus endógeno do nosso genoma é mantida em estado latente ou hibernado pelo processo de metilação e acetilação exercidos pelas enzimas do núcleo da célula. Quando a célula entra em stress prolongado, ou recebe cargas de retrovírus ou provirons, o sistema de metilação e acetilação cai vertiginosamente, e tem início um processo de ativação do sistema de endorretrovírus, que clinicamente chamamos de desestabilização do sistema de endorretrovírus.
Essa desestabilização significa que o endorretrovírus, antes latente, passa a ter comportamento mais próximo do xenoretrovírus, ou seja, ele passa a ter comportamento patogênico quando sai da dinâmica anterior de simbiose. Com isso a célula não só perde um mecanismo fundamental de defesa e passa a ser invadida por germes oportunistas (infecção crônica, infecção intracelular), mas os antes defensores passam para a categoria de ofensores.
Calculem o potencial patogênico da desestabilização do sistema de endorretrovírus numa célula do sistema imune como um macrófago, um leucócito polimorfonuclear, ou um linfócito. Como são células sinalizadoras da inflamação, a desestabilização e a infecção intracecular fazem com que essas células entrem numa dinâmica permanente de sinalização de inflamação, que irá desestabilizar o sistema imune e gerar enorme stress para todo o organismo.
Pois, foi justamente isso que a Dra Mikovits descobriu. Mas, o mais chocante foi ter que admitir que todo esse processo de desestabilização do sistema de endorretrovírus foi e continua sendo promovido pelas vacinas, em especial pelas vacinas de vírus vivo cultivadas em tecidos fetais e de animais. Essas vacinas são 100% contaminadas por endorretrovirus e provirons. Depois das vacinas, entram as drogas alopáticas sobretudo os antibióticos nessa desestabilização. Em suma, revela o potencial de adoecimento promovido pela própria medicina. Percebam a força das descobertas da Dra Mikovits.
A Dra Mikovits depois de interditada, interagiu com grandes clínicos da medicina funcional, em especial com Dietrich Klinghardt, e ampliou ainda mais o alcance das suas descobertas.
Fica aqui mais uma lição para os estudiosos que buscam o caminho da verdade nas ciências – não se pode sustentar uma teoria ou tese que vai contra a essência do objeto que se busca conhecer.
Nas descobertas de Mikovits, na experiência da medicina funcional, e na própria biologia evolutiva, vimos claramente que a simbiose é a essência da constituição e do funcionamento da célula/organismo, e que a ruptura da simbiose (desestabilização do sistema de endorretrovírus por exemplo) está na base do desequilíbrio que levará ao adoecimento.
Para um clínico que respeita a simbiose, as descobertas da Dra Mikovits fazem total sentido e, por isso são tomadas como verdadeiras, até que novas contribuições que respeitem a simbiose surjam.
Infelizmente, a cultura médica e a cultura geral reproduzem quase que exclusivamente o imaginário imposto pela teoria do germe. Tudo que se fala na pandemia Covid-19 está referenciado na teoria do germe – uma teoria claramente antibacteriana e anti-simbiose.
Mas, a essência ou a natureza do organismo que ela diz conhecer é bacteriana e fruto da simbiose. Assim, não preciso de mais argumentos para dizer que a teoria do germe está errada, e que a sua aplicação prática nos últimos 200 anos passou a ser a grande responsável pelo adoecimento humano.
Com a apropriação desse erro pelos interesses políticos, econômicos e geopolíticos, passamos para a escala de uma crise da cultura e da civilização, e é isso que está posto na pandemia Covid-19.
É trágico admitir que um erro do pensamento médico originado há cerca de 200 anos, está sendo o embrião da destruição da sociedade ocidental, que mal ou bem foi a melhor experiência civilizatória que a humanidade conseguiu construir.